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15/07/2022Os pisos hospitalares precisam ser muito higiênicos para serem instalados em hospitais e clínicas, afinal isso gera mais segurança para os profissionais e pacientes atendidos.
Ambientes assim exigem limpeza constante, principalmente para evitar contaminações e transmissão de infecções. Pisos de Alta Resistência são os mais indicados por atenderem diversos critérios da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Conheça os principais pisos hospitalares, suas características, as principais normas e exigências, e onde encontrar uma empresa experiente no assunto.
Conheça os principais pisos hospitalares
Os pisos hospitalares precisam obedecer uma série de fatores, conforme as normas da Anvisa, entre eles: alta resistência, para suportar o tráfego intenso e constante de pessoas e máquinas; fácil higienização e longa durabilidade.
Hospitais e clínicas são ambientes onde o cuidado com a limpeza precisa ser redobrado, inclusive que tenha um piso seguro e de fácil assepsia. Pisos de fácil limpeza contribuem para evitar a proliferação de diversas doenças, ajudando na recuperação dos pacientes.
O piso mais indicado para áreas críticas e semicríticas de hospitais, conforme a Anvisa, é o Piso Vinílico em manta, com impermeabilidade menor ou igual a 4%, sendo que mantas precisam ser soldadas a 600ºc formando uma peça monolítica, incluindo o seu rodapé, sem que haja cantos vivos.
Para entender mais sobre qual espaço aplicar determinado piso é importante entender o que são as áreas críticas e semicríticas de hospitais:
Áreas Críticas
Áreas que oferecem um risco maior de transmissão de infecção porque se destinam aos pacientes graves, imunodeprimidos, com doenças infecciosas cujo patógeno é de alta transmissibilidade, também são os locais onde realizam procedimentos invasivos ou manuseio de peças de material contaminado.
São nessas áreas que a Anvisa faz exigências para que os pisos hospitalares sejam um Piso Vinílico em manta monolítica. Os principais exemplos de áreas críticas são:
- UTI neonatal;
- Unidade de queimados;
- Bloco cirúrgico;
- Unidade de isolamento;
- Sala de hemodiálise;
- Central de material e esterilização – CME;
- Banco de sangue;
- Área suja da lavanderia;
- Farmácia – local de preparo de Nutrição Parenteral Total;
- Serviço de nutrição e dietética – preparo de nutrição enteral;
- Laboratório de patologia clínica.
Áreas Semicríticas
São as áreas que apresentam menor risco de transmissão de agentes de infecção em relação às áreas críticas. Geralmente são ocupadas por pacientes que não são portadores de doenças infecciosas ou infecciosas de baixa transmissibilidade. Alguns exemplos são:
- Enfermarias;
- Farmácia – diluição;
- Banheiros;
- Ambulatórios.
Há ainda as áreas não críticas onde não existe risco de transmissão e não são ocupadas por nenhum paciente, por isso outros tipos de pisos podem ser utilizados. Alguns exemplos de espaços são:
- Serviço administrativo
- Almoxarifado
- Secretaria
- Serviços de apoio de raio X, ultrassom, etc.
Em resumo, para áreas críticas e semicríticas, segundo a Anvisa, o piso hospitalar mais indicado é o piso vinílico em manta. Ele é um piso impermeável, monolítico (sem juntas), hipoalérgico, fácil de limpar e antibacteriano, evitando a propagação de ácaros, fungos e bactérias.
Já para as áreas não críticas é possível optar pelo piso hospitalar vinílico em régua, no padrão madeira ou placas. Esse tipo de piso possui todas as características do piso em manta, mas sem os aspectos de impermeabilidade e higienização da manta.
Também podem ser aplicados outros tipos de pisos como o Piso Uretano e o Piso Epóxi, por exemplo, já que estes também seguem as diversas orientações da Anvisa para ambientes desse tipo.
Quais são as principais características dos pisos hospitalares
Como você já deve ter percebido, os pisos hospitalares precisam ter algumas características específicas para a segurança e maior conforto de profissionais e pacientes.
As principais características desses tipos de pisos, presente principalmente em Pisos de Alta Resistência, são:
- Fácil limpeza e manutenção;
- Impermeabilidade;
- Longa durabilidade;
- Alta resistência;
- Sem rejuntes (monolítico);
- Versatilidade.
Há ainda pisos que possuem controle de descargas eletrostáticas, ou sejam, que evitam descargas eletrostáticas que causam sérios danos em salas com equipamentos eletrônicos sensíveis, como ambulatórios e salas para exames e diagnósticos por imagem. Essas áreas exigem pisos especiais capazes de evacuar rapidamente a eletricidade.
Muitos dos Pisos de Alta Resistência possuem estética agradável, além de todas as vantagens mencionadas anteriormente. O Piso Epóxi, por exemplo, oferece grande variedade de cores, padrão, textura e reflexão da luz.
É interessante entender, inclusive, que as cores e padrões de um piso influenciam muito no conforto e segurança das pessoas, ajudando a reduzir o estresse, gerando mais calma e tranquilidade.
Também é importante pensar em pisos que geram um melhor conforto acústico, afinal, ambientes silenciosos e tranquilos contribuem para uma melhor recuperação dos pacientes dos hospitais e clínicas, evitando os barulhos gerados por leitos e carrinhos médicos, passos etc.
A limpeza é algo essencial nos ambientes hospitalares, principalmente em áreas com alto risco de infecções, como salas de cirurgia, laboratórios e salas assépticas.
Também é preciso dar bastante atenção para a resistência e durabilidade dos pisos hospitalares, pensando principalmente em evitar reformar e trocas de pisos de forma frequente, já que isso gera muitos transtornos aos profissionais e pacientes.
Levando em consideração que os hospitais funcionam todos os dias, por 24 horas, os pisos hospitalares precisam suportar as atividades rotineiras do ambiente.
As principais normas e exigências para pisos hospitalares
De acordo com a Resolução RDC 50/2002 da Anvisa, os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes.
Para as áreas críticas e semicríticas, devem ser priorizados materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequentes.
A resolução determina ainda que os materiais, cerâmicos ou não, quando usados nas áreas críticas, não podem possuir índice de absorção de água superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente. Além do que, o rejunte de suas peças, quando existir, também deve ser de material com esse mesmo índice de absorção.
O uso de cimento sem qualquer aditivo antiabsorvente para rejunte de peças cerâmicas ou similares é vedado pela Anvisa, tanto nas paredes quanto nos pisos das áreas críticas.
Antes de instalar pisos hospitalares é muito importante pensar em fatores como:
- Assepsia;
- Fluxo de pessoas;
- Transporte de materiais;
- Transporte de pacientes em camas adaptadas;
- Segurança biológica.
Para áreas críticas e semicríticas, o revestimento de piso hospitalar, segunda a RDC 50/2002 deve ser resistente no momento da assepsia, para que a limpeza com o uso de desinfetantes e detergente neutro não afete o material.
Além disso, o piso hospital deve ser um tipo de piso monolítico. Ou seja, pisos que não possuem emendas ou juntas. Eles são aplicados por meio de resinas líquidas e é altamente recomendado para o ambiente hospitalar.
Isso porque, justamente por não possuir emendas, não acumula sujeiras e são fáceis de higienizar. Portanto, é preciso que o material seja resistente à lavagem.
No caso de outros materiais, como cerâmicas, a norma determina que se forem usados em áreas críticas, não podem conter índice de absorção de água superior a 4%.
Além disso, usar cimento para o rejunte das peças, sem que haja um agente antiabsorvente, é proibido nas áreas críticas, em função do acúmulo de sujeira e possibilidade de contaminação.
A atenção também deve ser voltada aos rodapés, escadas e rampas. No caso dos rodapés hospitalares, eles devem permitir a total limpeza do ambiente. Por isso, a junção entre o piso hospitalar e o rodapé deve permitir a higienização completa, assim como a união do rodapé com a parede.
Para as escadas do ambiente hospitalar, a recomendação da Resolução da Anvisa sugere que o piso de cada degrau contenha revestimento antiderrapante, além de não possuir espelho vazado.
Por fim, as rampas hospitalares precisam garantir que o piso não seja escorregadio, evitando diversos tipos de escorregões e acidentes nesta área.
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