Onde utilizar Piso de Tinta Epóxi?
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11/11/2020São diversas as patologias que podem acontecer com seu piso, por isso reforçamos sempre a importância de investir em bons materiais e mão de obra especializada e qualificada.
Em projetos industriais é indicado o uso de pisos de alta resistência, devido serem mais duráveis, resistentes, fáceis na hora da limpeza e manutenção, dentre tantos outros benefícios. Veja mais sobre o assunto no texto de hoje!
O que são as patologias no piso?
As patologias no piso são defeitos tanto estéticos como físicos que ocorrem ao longo de dias, meses ou anos, seja por mal uso, sobrepeso, piso fraco ou instalação mal feita. São diversos os motivos que podem causá-las.
Essas patologias ocorrem principalmente em pisos de concreto, no qual recursos errados foram usados na mão de obra para a aplicação do piso. Inclusive, é um erro pensar que é normal o surgimento de patologias em pouco tempo e por pouca coisa em pisos de alta resistência.
Pisos de concreto, por exemplo, têm como principais características sua resistência, durabilidade, versatilidade, rápida instalação etc. Se defeitos surgirem a causa pode estar ligada a erros no projeto, execução ou mau uso.
Podem aparecer, trincas e fissuras, por conta de cargas extremamente elevadas, fora do limite do revestimento; e manchas no seu piso, devido o contato com substâncias químicas.
Em alguns casos, se o concreto for escolhido com nível de resistência inadequado na hora de elaborar o projeto, poderá ter como consequência o desprendimento da camada superficial do piso.
Quais tipos de patologias que podem acontecer com seu piso
São diversas patologias que podem acontecer com o seu piso, como mencionamos algumas, veja mais exemplos abaixo:
- Resistência ao Desgaste Deficiente;
- Delaminação;
- Fissuras;
- Manchas;
- Juntas esborcinadas;
- Juntas frias.
A resistência ao desgaste deficiente é caracterizada pelo desprendimento do material superficial do piso. Para reverter a situação é recomendável realizar uma leve lapidação do piso, isso se os desgastes forem rasos também, devendo utilizar logo depois o endurecedor.
Caso o desgaste seja moderado, a lapidação precisa ser mais forte e seguida da aplicação de endurecedores com alta performance ou com base de resina epóxi.
Quando o desgaste é grande e intenso, com desagregação dos agregados e grande formação de pó, provavelmente a solução será demolir a área para reconstruir, pois a sua reforma não será o possível ou viável.
Já a delaminação é como se surgissem “descascados” no piso. As causas por trás desta patalogia são diversas e difíceis de serem descobertas. A solução pode ser feita com base na aplicação de argamassa cimentícia ou à base de epóxi, no local afetado.
As fissuras, basicamente são rachaduras nos pisos, elas são uma das patalogias mais comuns de acontecerem, podem começar pequenas, mas se não tratadas aumentam e danificam ainda mais o piso. São classificadas em três grupos: retração do concreto, travamento da placa ou estrutural.
Para solucionar o problema das fissuras, é preciso observar primeiro o tamanho delas. As que têm menos de 0,3 mm devem receber, no mínimo, duas demãos de endurecedor de superfície, de preferência à base de lítio.
Se tiverem entre 0,3 e 1 mm precisam ser seladas com epóxi de baixa viscosidade. Quando a abertura for superior a 1 mm, é recomendada a “costura” da fissura, executada com vergalhões de aço ou fibras de carbono.
Quando falamos de manchas nos pisos, a primeira coisa que vem a nossa cabeça é o uso indevido de produtos químicos ou inapropriados para sua correta limpeza. Contudo, há outros fatores também que falaremos melhor no próximo tópico.
Para resolver a questão das manchas, você pode optar pelo polimento da superfície ou a aplicação de um novo revestimento. Mas saiba que, geralmente, elas tendem a perder a intensidade após a liberação para o tráfego de veículos, principalmente no caso do piso de concreto.
Por fim, podemos falar de mais duas patologias que podem acontecer com o seu piso. São as juntas esborcinadas e as pegas diferenciadas do concreto, conhecidas comumente como “juntas frias”.
Na primeira situação, há grande impacto na operação logística do empreendimento. O problema pode ocasionar desde a quebra das rodas da empilhadeira até o fechamento de áreas inteiras em casos mais graves.
As juntas esborcinadas ocorrem, geralmente, em pontos que sofrem com tráfego intenso de empilhadeiras com rodas rígidas. A origem do problema está no acúmulo natural de argamassa nas bordas das juntas, o que as deixa mais frágeis.
Para evitá-lo, o principal cuidado é prever, ainda na fase de projeto, a execução de lábios poliméricos nas áreas de maior risco. Para a recuperação pode-se adotar a mesma solução.
Quando o problema é somente visual, não é preciso muita coisa. Contudo, quando há problemas estruturais, abaixo da superfície é preciso buscar soluções mais drásticas como a demolição da placa.
Podemos dizer, em resumo, que a maioria das patologias estão relacionadas a má preparação da superfície, aplicação precoce do acabamento ou execução mal feita.
Por que acontecem as patologias em seu piso
É muito importante descobrir as causas das patologias em seu piso para que seja possível buscar a melhor solução para o tipo de problema que surgiu. Veja abaixo as principais causas para as patologias mencionadas anteriormente:
- Resistência ao desgaste deficiente: causada por um projeto inadequado (falta da especificação da classe de resistência à abrasão), uso de concreto com baixa resistência à compressão e aspersão de água sobre a superfície durante a execução, técnica empregada a fim de facilitar o acabamento.
- Delaminação: pode estar relacionada com a produção do concreto ou com a execução do próprio piso. Entre as razões que colaboram para seu surgimento estão o alto teor de argamassa no concreto, elevado nível de ar incorporado e excesso de exsudação.
- Fissuras: corte atrasado das juntas ou com baixa profundidade, além da falta de reforços em pontos específicos e incidência direta de sol e vento.
- Manchas: podem surgir devido o endurecedor de superfície ter sido usado de maneira equivocada. É sinal de que a mistura não estava homogênea ou de que não foi feita a limpeza da superfície logo após a aplicação do produto.
- Juntas esborcinadas: podem causar grande impacto na operação logística do empreendimento, desde a quebra das rodas da empilhadeira até o fechamento de áreas inteiras em casos mais graves.
- Juntas frias (pegas diferenciadas do concreto): acontecem quando os caminhões de concreto são recebidos com intervalo superior a 20 minutos, com dosagens diferentes de aditivos ou com abatimentos desiguais (acima de 10 mm). Além de afetar a estética, a pega diferenciada impacta diretamente nos índices de planicidade e nivelamento.
No caso da delaminação ela pode acontecer também devido a heterogeneidade na mistura do concreto, a grande quantidade de materiais pulverulentos nos agregados, a deficiência na incorporação dos agregados aspergidos sobre o concreto, o acabamento prematuro e a aspersão de água sobre a superfície do piso durante a fase final da execução etc.
E no caso das fissuras elas ainda podem ser classificadas em três grupos: retração do concreto, travamento da placa ou estrutural. Na primeira categoria estão aquelas que surgem pelo uso de concreto com alto teor de água ou que sofrem com a ausência de fibras de polipropileno.
Já as que têm origem por travamento da placa, normalmente são provocadas por falhas executivas que impedem a livre movimentação da estrutura. Geralmente, o bloqueio é causado pela não conformidade das barras de transferência ou por irregularidades na superfície da sub-base.
E no caso das fissuras estruturais, elas ocorrem por erros em diferentes etapas. Podem ser resultados de falhas no dimensionamento do projeto ou problemas durante a execução, como deficiência na fundação do piso ou não conformidade da armadura principal. Elas também aparecem devido à aplicação de cargas acima do limite suportado.
As manchas possuem diversas causas também como a junta fria no piso ou ser formada no processo de cura. Outra causa do problema é a impregnação de materiais durante a utilização do piso.
No geral, quando há muitas patologias distribuídas por todo o piso é preciso analisar previamente o custo das intervenções, para analisar se realmente vale a pena o conserto. Em alguns casos, dependendo do valor, vale mais a pena demolir e reconstruir o piso.
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